Oi pessoal, tudo bem?
Estou voltando aos poucos. Explicando: não estamos mais na cidade de São Paulo, nos mudamos para outra cidade, portanto, estamos em período de mudança, em um lugar provisório e procurando um lugar definitivo. Por isso minha ausência. Mas vou procurar escrever sempre que possível aqui no blog! Sinto falta, sabia?!
Então, deixe eu falar sobre o título do post. Nesta semana Letícia tem ouvido muito de certos onívoros que comer carne é bom, que deixa ficar forte e que é uma delícia... Ela já está bem espertinha e responde que não pode comer, não, que mata os bichinhos. E, como não estamos na nossa casa, mas morando com outras pessoas, todos os dias converso com ela a respeito do assunto, pra ela ir sabendo a verdade por trás daquele filé de frango grelhado que as pessoas comem e acham "uma delícia". E, além dessas explicações todas que todas nós, mães vegetarianas, sabemos quais são, ela e eu inventamos um joguinho chamado "pode e não pode".
Começou com os ímãs de geladeira. São frutas, verduras, legumes e bichinhos. Então, começa-se o jogo.
"Mamãe, pode comer brócolis?"
"Pode, brócolis pode comer."
"Mamãe, pode comer tomate?"
"Pode, tomate pode comer."
"Mamãe, pode comer cogumelo?"
"Pode, cogumelo pode comer."
"Mamãe, pode comer porquinho?"
"Não, porquinho não pode comer."
"Ele é amiguinho, né, mamãe? A gente não come amiguinho, mata ele pra comer, é feio."
"Isso mesmo, Lê, tá certinha"
Ontem evoluí para desenhos em folhas sulfite. Em cada folha desenho várias coisas: alimentos vegetarianos e não-vegetarianos. Escrevo o nome deles, pintei todos e seguimos brincando de "pode, não pode". Ela, toda feliz, mostra o joguinho novo pro pai, pra avó, pros tios e fica toda contente ao mostrar que sabe o que a gente pode e não pode comer.
O que pode comer?
O que não pode comer?
Criatividade é tudo nessas horas, hein?! Com o tempo vou adaptando as brincadeiras, mas acredito que esta seja muito boa pra crianças com 2 a 3 anos, ou até mais um pouco.
E vocês? Como passam seus conceitos alimentícios para os filhos?
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Festa Natureba e Vegan para crianças (parte II)
Demorei mas voltei a postar.
Tô na correria por estes tempos, fazendo um site, de mudança, fim de faculdade. Agora consegui dar uma escapada pra contar como foi a festinha da minha filha mais nova (primeiro aninho).
Como disse no post da festa da minha filha de 5 anos, nesta gostaria de fazer tudo mais natureba ainda, mas não consegui mudar tanto assim.
Não consegui deixar de comprar o risóles de brócolis ao alho (é uma perdição hehehe), e o quibe de soja, mas coloquei opções não fritas que foram pãezinhos com patê de tofu, e um cuscuz de legumes em quadradinhos.
Tirei o morango com chocolate meio amargo e fiz espetinhos de frutas, que ficaram lindos porque cortei com aquelas forminhas de inox (de corações, florzinhas, etc).
Foi uma diversão só, porque minha mocinha de 5 anos mais minhas duas irmãzinhas de 8 e 9 anos ajudaram a espetar as frutas.
Até ensaiei fazer um bolo crudívoro de frutas, mas no final fiz um de chocolate com recheio de morangos na geléia sem açúcar (aquelas importadas que são sem açucar, adoçantes e conservantes).
Comprei os cocos verdes e na pressa nem abri, ficaram o suco de uva e o de laranja .

Os espetinhos foram o sucesso da festa!
Esta festinha foi mais simplificada que a outra, mas ainda assim não consegui sentar e curtir com os convidados. Quero simplificar mais ainda nas próximas.
Segue a receita do Bolo.
Bjos
Bolo Vegan de Chocolate
Ingredientes:
1 xícara (chá) de farinha de trigo integral
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo branca
3 colheres (sopa) de cacau em pó
1 xícara (chá) de açucar mascavo
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
1 colher (café) de canela em pó
1 colher (chá) de essência de baunilha (ou use baunilha natural, se preferir)
5 colheres (sopa) de óleo de canola ou girassol
1 e 1/2 xícara (chá) de água (uma variação possível é substituir 1/2 xícara de água por 1/2 xícara de leite de coco light. A massa ficará mais macia e com sabor especial).
1 colher (sopa) cheia de melado (se quiser mais doce, acerscente mais uma colher).
2 colheres (chá) de vinagre branco ou de maçã
Instruções:
Em uma bacia ou tigela, peneire as farinhas, cacau, açúcar mascavo (force o final com uma colher), canela e fermento em conjunto, misturando bem.
Misture a água com o melado. Reserve.
Faça um buraco no no meio e acrescente o óleo, o vinagre, a essência de baunilha e comece a mexer (utilizando um "chicote" ou uma espátula). Quando a massa saturar, acrescente a água com melado aos poucos, mexendo sempre.
Coloque em fôrma untada e enfarinhada (17 cm de diâmetro com furo no meio), e asse em forno pré aquecido em 200ºC (moderado) de 30 a 40 minutos ou até que, furando com um palito, este saia limpo (depende um pouco de cada forno). Desligue o forno e deixe esfriar naturalmente.
1 xícara (chá) de farinha de trigo integral
1/2 xícara (chá) de farinha de trigo branca
3 colheres (sopa) de cacau em pó
1 xícara (chá) de açucar mascavo
1 colher (sobremesa) de fermento em pó
1 colher (café) de canela em pó
1 colher (chá) de essência de baunilha (ou use baunilha natural, se preferir)
5 colheres (sopa) de óleo de canola ou girassol
1 e 1/2 xícara (chá) de água (uma variação possível é substituir 1/2 xícara de água por 1/2 xícara de leite de coco light. A massa ficará mais macia e com sabor especial).
1 colher (sopa) cheia de melado (se quiser mais doce, acerscente mais uma colher).
2 colheres (chá) de vinagre branco ou de maçã
Instruções:
Em uma bacia ou tigela, peneire as farinhas, cacau, açúcar mascavo (force o final com uma colher), canela e fermento em conjunto, misturando bem.
Misture a água com o melado. Reserve.
Faça um buraco no no meio e acrescente o óleo, o vinagre, a essência de baunilha e comece a mexer (utilizando um "chicote" ou uma espátula). Quando a massa saturar, acrescente a água com melado aos poucos, mexendo sempre.
Coloque em fôrma untada e enfarinhada (17 cm de diâmetro com furo no meio), e asse em forno pré aquecido em 200ºC (moderado) de 30 a 40 minutos ou até que, furando com um palito, este saia limpo (depende um pouco de cada forno). Desligue o forno e deixe esfriar naturalmente.
Na cobertura usei o creme ganache que citei na festa da minha outra filha, e no recheio piquei morangos e misturei com a geléia.

Parabéns fofinha linda!
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Alimentos de Setembro
Setembro, primavera chegando e nos perguntamos: quais alimentos encontrados na feira estão na época neste mês?
Segue abaixo a listinha e não saia de casa sem ela.
Frutas
Abacaxi pérola; Banana Nanica; Caju; Grape Fruit (nunca encontrei na feira aqui); Jabuticaba; Laranja Lima; Laranja Pera; Maçã Fuji; Mexerica Morgot; Nêspera; Tamarindo
Legumes
Abóbora; Abóbora Japonesa; Abóbora Paulista; Abobrinha Italiana; Cará; Cogumelo; Ervilha Comum; Ervilha Torta; Fava; Inhame; Pimentão Vermelho
Verduras
Alho Poró; Almeirão; Brócolis; Chicória; Couve; Couve de Bruxelas; Couve-Flor; Erva-Doce ou Funcho; Espinafre; Louro; Orégano; Rabanete
Diversos
Alho Nacional; Cebola Nacional; Coco Seco
Segue abaixo a listinha e não saia de casa sem ela.
Frutas
Abacaxi pérola; Banana Nanica; Caju; Grape Fruit (nunca encontrei na feira aqui); Jabuticaba; Laranja Lima; Laranja Pera; Maçã Fuji; Mexerica Morgot; Nêspera; Tamarindo
Legumes
Abóbora; Abóbora Japonesa; Abóbora Paulista; Abobrinha Italiana; Cará; Cogumelo; Ervilha Comum; Ervilha Torta; Fava; Inhame; Pimentão Vermelho
Verduras
Alho Poró; Almeirão; Brócolis; Chicória; Couve; Couve de Bruxelas; Couve-Flor; Erva-Doce ou Funcho; Espinafre; Louro; Orégano; Rabanete
Diversos
Alho Nacional; Cebola Nacional; Coco Seco
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Vitamina B12 (parte 1)
Oi meninas!
Não vou falar muito sobre a B12 hoje, deixo para um post futuro. Mas vou deixar com vocês a tabela com a recomendação de B12 por faixa etária, extraída do livro "Alimentação Sem Carne" do Dr. Eric Slywitch.
Abaixo, coloco mais ou menos a dosagem que a gente faz em casa. Lembrando a todas que, claro, a consulta com um profissional é recomendada.
RECOMENDAÇÕES DE B12
Seguinte. Nós, adultos, quando suplementamos via oral, precisamos de 2000 mcg por semana. No meu caso, q tomo um suplemente com 5000 mcg, o tomo a cada 15 dias, e, repito, no meu caso, não tem problema nenhum (minha taxa de B12 está ótima). A Letícia foi numa consulta quando tinha 12 meses e precisava de 500 mgc por semana, segundo o nutricionista. Vendo pela tabela, quando ela completou 2 anos resolvi por conta própria aumentar a dosagem p/ 1000 mcg por semana. Isso pq, com 12 meses a necessidade é de 0,5 mgc ao dia mas, com 1 ano (não sei qual a diferença, mas tudo bem) sobe para 0,9, quase o dobro. Então, fiz isso aí. Até os 8 anos vou dar 1000 mcg por semana, porque, de novo pela tabela, é metade que uma pessoa maior de 14 anos precisa (que deveria suplementar com 2000 mcg por semana). Dos 9 aos 13 anos, darei 1500 mcg por semana. Mas isso gente, é conta minha, tá? Aqui em casa tem dado certo e não temos condição de ficar indo direto em nutricionista. Quem tiver condição e se sentir mais seguro assim, garanto que será bom. Não nos arrependemos de ir. E eu, como simples bióloga, não posso ficar dizendo "faça isso, faça aquilo" porque posso ser processada né. Então tudo o que relato aqui é experiência pessoal, de uma mãe preocupada com a saúde de todo mundo e que só foi no nutricionista p/ saber se estava fazendo tudo certinho. E ainda bem que sim, estava tudo certinho!
Beijos e espero que essa tabela seja útil.
Não vou falar muito sobre a B12 hoje, deixo para um post futuro. Mas vou deixar com vocês a tabela com a recomendação de B12 por faixa etária, extraída do livro "Alimentação Sem Carne" do Dr. Eric Slywitch.
Abaixo, coloco mais ou menos a dosagem que a gente faz em casa. Lembrando a todas que, claro, a consulta com um profissional é recomendada.
RECOMENDAÇÕES DE B12
-
Idade
B12 (mcg/dia)
Crianças
0 a 6 meses
0,4
7 a 12 meses
0,5
1 a 3 anos
0,9
4 a 8 anos
1,2
Homens e Mulheres
9 a 13 anos
1,8
Maiores de 14 anos
2,4
Gestação
2,6
Amamentação
2,8
Seguinte. Nós, adultos, quando suplementamos via oral, precisamos de 2000 mcg por semana. No meu caso, q tomo um suplemente com 5000 mcg, o tomo a cada 15 dias, e, repito, no meu caso, não tem problema nenhum (minha taxa de B12 está ótima). A Letícia foi numa consulta quando tinha 12 meses e precisava de 500 mgc por semana, segundo o nutricionista. Vendo pela tabela, quando ela completou 2 anos resolvi por conta própria aumentar a dosagem p/ 1000 mcg por semana. Isso pq, com 12 meses a necessidade é de 0,5 mgc ao dia mas, com 1 ano (não sei qual a diferença, mas tudo bem) sobe para 0,9, quase o dobro. Então, fiz isso aí. Até os 8 anos vou dar 1000 mcg por semana, porque, de novo pela tabela, é metade que uma pessoa maior de 14 anos precisa (que deveria suplementar com 2000 mcg por semana). Dos 9 aos 13 anos, darei 1500 mcg por semana. Mas isso gente, é conta minha, tá? Aqui em casa tem dado certo e não temos condição de ficar indo direto em nutricionista. Quem tiver condição e se sentir mais seguro assim, garanto que será bom. Não nos arrependemos de ir. E eu, como simples bióloga, não posso ficar dizendo "faça isso, faça aquilo" porque posso ser processada né. Então tudo o que relato aqui é experiência pessoal, de uma mãe preocupada com a saúde de todo mundo e que só foi no nutricionista p/ saber se estava fazendo tudo certinho. E ainda bem que sim, estava tudo certinho!
Beijos e espero que essa tabela seja útil.
terça-feira, 17 de agosto de 2010
Nada se perde
Resolvi escrever este post por um bom motivo: evitar o desperdício de comida. Existe muita comida que podemos fazer usando partes de alimentos que geralmente são jogadas no lixo, descartadas, mas que mesmo assim, são nutritivas e, por que não?, gostosas!
Costumo dizer que, aqui em casa, nada se perde: tudo se transforma. Vou dar pequenos exemplos do que faço em casa, tanto pra economizar, quanto pra evitar o desperdício.
* Cascas de legumes, aparas de abobrinhas: antes de jogar fora, faço com elas caldo de legumes e uso pra fazer sopa, arroz. Depois de bem usados, aí sim, jogo fora. Mas, pelo menos, eles cumpriram seu papel.
* Folhas de beterraba, cenoura, couve-flor, brócolis, alho-poró etc: As folhas de beterraba substituem na boa o espinafre; as de cenoura, pico bem miudinho e faço bolinhos; folhas de couve-flor e brócolis, corto em tirinhas bem finas e uso como se fosse couve manteiga (aliás, gostamos mais delas do que da própria couve...); as de alho-poró uso como tempero também; as de rabanete faço refogadas com alho, gengibre e azeite e fica uma delícia!
* Frutas maduras demais: o mais normal é fazer sucos. Mas também pode-se fazer bolos (banana, abacate, maçã), panquecas doces (pera, maçã), manjar (goiaba - é o que farei hoje).
* Resto de sopa: quando faço a sopinha laranja, uso o resto, que foi passado na peneira, para fazer bolinhos assados ou quibe (hoje o destino dele foi um quibe). A mesma receita do quibe de berinjela, mas sem usá-la, usando o "bagaço" da sopa mesmo.
E vocês? O que fazem em casa para evitar o desperdício de alimentos? Algumas ideias, sugestões, receitas?
Abaixo, algumas receitas que faço usando estas comidinhas que, normalmente, iriam para o lixo.
Manjar de Goiaba
- 4 goiabas vermelhas maduras e descascadas
- 4 xícaras (chá) de água
- 1/2 xícara (chá) de açúcar (pode colocar mais, mas, como preferimos saborear a goiaba, isso é o suficiente)
- 4 colheres de sopa de amido de milho
1. No liquidificador, bata as goiabas com metade da água e passe por uma peneira.
2. Coloque em uma panela, misture o restante da água, o açúcar e o amido de milho e leve ao fogo médio até engrossar, mexendo sempre.
3. Umedeça uma forma e coloque o manjar. Espere esfriar e leve à geladeira até ficar firme (cerca de 4 horas).
Panquecas de Pera
- 2 xícaras de farinha de trigo peneirada
- 3 colheres (sopa) de açúcar orgânico
- 2 colheres (chá) de fermento químico em pó
- 3/4 colher (chá) de sal
- 2 colheres (sopa) manteiga sem sal derretida
- 1 1/4 xícara de leite
- 1 ovo
- 2 peras maduras e raladas
1. Misture todos os ingredientes em uma tigela.
2. Na frigideira untada com a manteiga que você derreteu (já lavou a frigideira? Unte-a de novo, normalmente), coloque 3/4 de concha da massa para cozinhar. Quando estiver fazendo bolhas, vire a panqueca para que doure do outro lado.
Foto: Quibe feito com o "bagaço" da sopinha laranja. Fico devendo as fotos dos outros pratos, porque não tirei...
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segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Dieta Vegan Infantil
Faz um tempo que estou para transcrever um compilado de coisas que achei, sobretudo sobre a vitamina K2.
Estou muito atarefada e não consigo.
Então, por achar de grande importância, gostaria de colocar o link de um site que acho bem instrutivo, falando sobre os cuidados quanto a alimentação estritas em crianças.
Está em inglês, e este é mais um motivo para deixar o link, porque é só clicar no google tradutor se alguém não entender nesta língua.
http://www.shazzie.com/life/articles/raw_vegan_children.shtml
A Shazzie, pra quem não conhece, é uma crudívora vegana conhecida no Reino Unido e tal. Meio excêntrica mas muito coerente quando o assunto é alimentação.
Tenho um livro dela chamado Evie's Kitchen, que fala da filha dela, sua dieta, muitas receitas.
Acho muito delicado quando o assunto é crianças, como disse, minhas filhas são vegetarianas estritas, devidamente suplementadas com B12, dentro de casa. Fora, elas não comem carne, mas não restrinjo leite e ovos, e até dei numas duas situações, ovos orgânicos pra elas em casa, e talvez continue dando (estou pesquisando alternativas).
Li primeiramente sobre o assunto do texto no livro, que são praticamente as mesmas coisas que estão neste site, e me identifiquei muito com o ponto que ela sempre reforça, que é para não fazer "experimentos" com seus filhos. Siga seu instinto e se informe bastante, em várias fontes. Não se limite a "modelos" de extremismos.
Ela cita muito o fato de veganos (não só crudívoros) "famosos", esconderem carências nutricionais que seus filhos sofreram, ou esconder suas dietas não tão estritas, por terem um nome a zelar dentro deste meio.
Eu assino em baixo, porque já presenciei pessoalmente isto. Inclusive, o que mais me incomodou, foi ver pessoas dando entrevistas, falando que seus filhos são veganos genuínos quando na verdade eu sabia que não eram. Também não vou citar nomes, mas acho informações muito perigosas.
Enfim, tenho muito respeito pela luta dos Direitos Animais, gostaria muito que fosse plenamente viável nos alimentarmos sem derivados animais, sem se preocupar com suplementações, mas ainda é um assunto que requer cuidados.
A vitamina K2 que ela cita, e você pode encontrar em outros estudos internacionais também, existe em abundância no Nato (fermentado oriental de soja), mas o negócio é muito ruim, difícil até para paladar dos adultos, praticamente impossível para crianças.
Existem suplementos no EUA, no Brasil ainda não vi.
Aliás o buraco é mais em baixo, porque de acordo com estudos, até quem faz dietas onívoras pode ter deficiência dela, uma vez que ela deriva de fontes de animais que se alimentam de grama (galinhas, bois) e estes animais, criados da forma que são hoje, se alimentam de ração (entendeu o paradigma?!).
Só para ficar claro, isto tudo que falei, se aplica sobretudo a alimentação vegana, não ovo-lacto-vegetariana, que não implicaria na dificuldade de obtenção de B12 ou K2.
Estou muito atarefada e não consigo.
Então, por achar de grande importância, gostaria de colocar o link de um site que acho bem instrutivo, falando sobre os cuidados quanto a alimentação estritas em crianças.
Está em inglês, e este é mais um motivo para deixar o link, porque é só clicar no google tradutor se alguém não entender nesta língua.
http://www.shazzie.com/life/articles/raw_vegan_children.shtml
A Shazzie, pra quem não conhece, é uma crudívora vegana conhecida no Reino Unido e tal. Meio excêntrica mas muito coerente quando o assunto é alimentação.
Tenho um livro dela chamado Evie's Kitchen, que fala da filha dela, sua dieta, muitas receitas.
Acho muito delicado quando o assunto é crianças, como disse, minhas filhas são vegetarianas estritas, devidamente suplementadas com B12, dentro de casa. Fora, elas não comem carne, mas não restrinjo leite e ovos, e até dei numas duas situações, ovos orgânicos pra elas em casa, e talvez continue dando (estou pesquisando alternativas).
Li primeiramente sobre o assunto do texto no livro, que são praticamente as mesmas coisas que estão neste site, e me identifiquei muito com o ponto que ela sempre reforça, que é para não fazer "experimentos" com seus filhos. Siga seu instinto e se informe bastante, em várias fontes. Não se limite a "modelos" de extremismos.
Ela cita muito o fato de veganos (não só crudívoros) "famosos", esconderem carências nutricionais que seus filhos sofreram, ou esconder suas dietas não tão estritas, por terem um nome a zelar dentro deste meio.
Eu assino em baixo, porque já presenciei pessoalmente isto. Inclusive, o que mais me incomodou, foi ver pessoas dando entrevistas, falando que seus filhos são veganos genuínos quando na verdade eu sabia que não eram. Também não vou citar nomes, mas acho informações muito perigosas.
Enfim, tenho muito respeito pela luta dos Direitos Animais, gostaria muito que fosse plenamente viável nos alimentarmos sem derivados animais, sem se preocupar com suplementações, mas ainda é um assunto que requer cuidados.
A vitamina K2 que ela cita, e você pode encontrar em outros estudos internacionais também, existe em abundância no Nato (fermentado oriental de soja), mas o negócio é muito ruim, difícil até para paladar dos adultos, praticamente impossível para crianças.
Existem suplementos no EUA, no Brasil ainda não vi.
Aliás o buraco é mais em baixo, porque de acordo com estudos, até quem faz dietas onívoras pode ter deficiência dela, uma vez que ela deriva de fontes de animais que se alimentam de grama (galinhas, bois) e estes animais, criados da forma que são hoje, se alimentam de ração (entendeu o paradigma?!).
Só para ficar claro, isto tudo que falei, se aplica sobretudo a alimentação vegana, não ovo-lacto-vegetariana, que não implicaria na dificuldade de obtenção de B12 ou K2.
sábado, 7 de agosto de 2010
Pão de mandioquinha (ovolacto)
Faz um tempo que estou pra colocar alguma coisa aqui no blog e hoje resolvi colocar esta receita de pão de mandioquinha.
Fazer pão não é difícil, só demora porque ele tem que fermentar. Dependendo da massa, também não é difícil de sovar. Este é bem fácil. Divido com vocês a receita mas aconselho a fazer apenas metade dela para um pão de uns 700g. Fiz a receita inteira e o pão ficou imenso: distribuímos pra alguns amigos. Mas fez sucesso e fiz um pra um casal de amigos nossos que, adivinhem, pediu a receita.
Bom apetite!
Pão de mandioquinha
Ingredientes
500 g de mandioquinha (batata-baroa) cozida no vapor até ficar macia e resfriada
3 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de sal
2 ovos
1 xícara de água morna
1 colher (sopa) de fermento biológico seco misturado com meia xícara de água filtrada
Cerca de 1 quilo de farinha de trigo
100 g de manteiga sem sal em temperatura ambiente ou gelada e ralada (melhor usá-la em temperatura ambiente... a primeira vez que fiz ralei a manteiga e pra lavar tudo depois foi um saquinho... engordurou muito mais coisas que deixá-la aquecendo no sol... risos).
Modo de fazer
No liquidificador bata a mandioquinha com o açúcar, o sal, os ovos e a água morna. Coloque numa bacia grande junto com o fermento hidratado. Junte, aos poucos, mexendo com uma colher de pau, a farinha. Quando a massa ficar dura, junte a manteiga e mexa para incorporar. Termine de juntar farinha de trigo, sempre aos poucos, amassando agora com as mãos, até resultar numa massa lisa, que não gruda mais. Cubra com plástico ou pano e deixe crescer até dobrar de volume. Divida a massa em quatro partes e, numa superfície polvilhada de farinha, abra com rolo um retângulo comprido. Enrole como rocambole e coloque em assadeiras untadas com manteiga e polvilhada com farinha de trigo. Deixe espaço de uns 10 centrímetros entre eles. Quando a massa do pão modelado tiver novamente crescido, polvilhe com farinha (uso sempre uma peneirinha fina - não precisa polvilhar nada, é só frescura) e leve ao forno pré-aquecido bem quente. Deixe assar por 10 minutos, abaixe a temperatura para baixa e deixe assar mais 50 minutos ou até que o pão fique dourado.
Foto: o pão gigante, que quase explodiu no forno enquanto assava. Mas tava boooooommmmm...
Fazer pão não é difícil, só demora porque ele tem que fermentar. Dependendo da massa, também não é difícil de sovar. Este é bem fácil. Divido com vocês a receita mas aconselho a fazer apenas metade dela para um pão de uns 700g. Fiz a receita inteira e o pão ficou imenso: distribuímos pra alguns amigos. Mas fez sucesso e fiz um pra um casal de amigos nossos que, adivinhem, pediu a receita.
Bom apetite!
Ingredientes
500 g de mandioquinha (batata-baroa) cozida no vapor até ficar macia e resfriada
3 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de sal
2 ovos
1 xícara de água morna
1 colher (sopa) de fermento biológico seco misturado com meia xícara de água filtrada
Cerca de 1 quilo de farinha de trigo
100 g de manteiga sem sal em temperatura ambiente ou gelada e ralada (melhor usá-la em temperatura ambiente... a primeira vez que fiz ralei a manteiga e pra lavar tudo depois foi um saquinho... engordurou muito mais coisas que deixá-la aquecendo no sol... risos).
Modo de fazer
No liquidificador bata a mandioquinha com o açúcar, o sal, os ovos e a água morna. Coloque numa bacia grande junto com o fermento hidratado. Junte, aos poucos, mexendo com uma colher de pau, a farinha. Quando a massa ficar dura, junte a manteiga e mexa para incorporar. Termine de juntar farinha de trigo, sempre aos poucos, amassando agora com as mãos, até resultar numa massa lisa, que não gruda mais. Cubra com plástico ou pano e deixe crescer até dobrar de volume. Divida a massa em quatro partes e, numa superfície polvilhada de farinha, abra com rolo um retângulo comprido. Enrole como rocambole e coloque em assadeiras untadas com manteiga e polvilhada com farinha de trigo. Deixe espaço de uns 10 centrímetros entre eles. Quando a massa do pão modelado tiver novamente crescido, polvilhe com farinha (uso sempre uma peneirinha fina - não precisa polvilhar nada, é só frescura) e leve ao forno pré-aquecido bem quente. Deixe assar por 10 minutos, abaixe a temperatura para baixa e deixe assar mais 50 minutos ou até que o pão fique dourado.
Foto: o pão gigante, que quase explodiu no forno enquanto assava. Mas tava boooooommmmm...
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