sexta-feira, 23 de julho de 2010

A menina do brócolis

Vou começar uma série nova aqui no blog. É a "Menina do brócolis". Quem aí se lembra do menininho do brócolis, no comercial do Sustagem? Acredito que todos, não é mesmo? Eu sempre achei uma graça aquele menininho, sempre mesmo. E, não é que eu tenho a minha própria menininha do brócolis em casa? Vamos às cenas.

Cena #1
Depois de fazer umas berinjelas recheadas, mesmo sabendo que a Lê não é muito fã deste legume, coloquei uma no prato dela. Ela devorou rapidinho e, mesmo com outras coisas no prato, como omelete que ela AMA, ficou me enchendo.
Letícia: Quero mais berinjela, mamãe.
Eu: Come mais um pouco das outras comidas que você gosta.
Lê pega UM grão de feijão e solta:
Lê: Pronto mamãe, me dá outra berinjela agora?

Dei mais uma só, mesmo ela querendo mais.

Cena #2
Fiz couve-flor e brócolis refogados no alho e óleo (coisa básica, né?!), que ela adora. Quando acabou, lá vai a Letícia:
Lê: Eu quero mais brócolis e couve-flor!
Eu dei, e não é que a danada comeu todos e ainda comeu o que mais tinha no prato?

Cena #3
Na casa da minha avó paterna (que chamarei de Bisa).
Bisa: Letícia, você quer guaraná ou coca-cola? (ARGHHHH)
Eu expliquei pra Bisa que ela não tomava refrigereco, ops, refrigerante, e perguntei pra Lê:
Eu: O que você quer beber, filha?
Lê: Suco de laranja.
Detalhe, não tinha suco nenhum lá. Tinha leite e achocolatado, menos mal. Nós 3 bebemos, já que eu, Luis e Lê não tomamos nem comemos tranqueiras industrializadas.

Cena #4
Tomando óleo mineral pra ajudar a fazer o #2 (que tava uma missão impossível, uma verdadeira saga, e continua um pouco embaçado ainda).
Luis: Toma o remédio pra ajudar a fazer coco.
Letícia: Não quer yakult (Explicação: a gente tentou dar yakult pra ela e ela DETESTOU. Falamos que era remédio pro coco sair, por isso ela associou Yakult = remédio e não quis tomar).
Eu: Toma, Lelê, pro coco não ficar muito duro.
Ela então tomou a quantidade indicada pela médica. Logo depois:
Lê: Quero mais!!!

Cena #5
No mercadinho do bairro, comprando algumas coisinhas pra gente (na verdade, procurando mexericas).
Eu: Hummm, não tem mexerica. Vou levar umas laranjas a mais pra fazer suco.
Lê: Leva batata-doce?
Eu: Não, tem em casa.
Lê: Leva couve-flor, mamãe! Olha, tem brócolis! Vamos levar?
Eu: Meu amor, tem tudo isso em casa... olha, tem maracujá, vamos levar pra fazer suco? E pimentão amarelo, vamos levar também?
Lê: Oba, vamos! É gostoso, né?!
Depois disso, até comprei um iogurte de ameixa preta (tudo pra ela fazer coco mais fácil, ô dó!) pra ela, a coisa mais trash da cestinha.

Detalhe: no caixa, uma senhora na nossa frente com o neto, levando um monte de kinojo, ops, miojo, refrigereco, opa, refrigerante e biscoitos recheados de gordura trans.

Pérolas da Letícia, a série: parte 4

Fazia um tempinho que a Lê não dizia mais as suas pérolas, que toda criança tem, e eu já estava com saudades. Esta semana, ela falou duas pérolas engraçadíssimas! Vamos a elas.

Pérola #1
Senhor na rua: Olha lá, a jiboia! (Não sei porque DIABOS ele fala que a Suzie é uma jibóia... ô saco!).
Letícia: O homem não sabe falar cachorro, não é, Fúlvia? (Pois é, ela está numa fase em que não somos papai e mamãe, mas sim, Luis e Fúlvia).

Explicando: a primeira vez que ela ouviu esse senhor falando "Olha lá, a jiboia!" ela perguntou pra mim o que era uma jiboia. Eu disse que era uma cobra muito bonita, mas que ele falava que a Suzie é que era uma jiboia. Ela, perguntou porque e eu respondi "porque esse homem não sabe falar cachorro". Entenderam a pérola?

Pérola #2
Eu: Puxa, como esse elevador é demorado!
Letícia: Demorado igual ao papai.

HUAHUAHUAHUAHUA! Essa dispensa explicações =P

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dias preguiçosos...

Ontem à tarde eu estava simplesmente um caco. 1 da tarde parecia meia noite: meus olhos vermelhos e eu já bamba de sono. Sim, eu tinha coisa pra fazer mas, decidi cuidar um pouco do meu bem-estar e deixar todo o resto pra lá.

Deixa a roupa suja, deixa a roupa amassada, deixa a comida pra fazer depois mesmo... fui deitar com a Suzie. Frio, chuva e sono foi o trio perfeito.

A Lê acordou ainda antes de mim e ficou preocupada em não me ver na sala. Me achou no quarto e falou pra mim que achava que eu tinha sumido, daí me deu um abraço bem gostoso (imagina se eu tivesse mesmo fora de casa?).

Fizemos um lanchinho e daí caiu a ficha: hummm, não tinha quase nada pra comer de janta. Então, vamos de sopa. Mas, sopa do quê? Daí, me lembrei de um livro que comecei a ler esta semana, Julie & Julia (isso mesmo, o livro do filme) e lá tem uma receita de sopa de batata, fácil de fazer. Beleza: peguei as batatas e o alho-poró, coloquei na panela com água, sal, curry e gengibre e deixei por 45 minutos. Depois disso, amassei tudo (isso mesmo, não bati no liquidificador) e coloquei um bocadinho de margarina, na falta de manteiga. Voltou pro fogo pra engrossar. Meu Deus! Como ficou gostosa a sopa! Todo mundo gostou. Pra acompanhar, comemos o que tinha sobrado de arroz e feijão, uma salada e almôndegas de tofu (amassa o tofu e coloca bastante tempero (sal, curry, chimi-churry, gengibre, cominho, ervas, salsinha, cebolinha), farinha de rosca e óleo. Mistura tudo e coloca no forno pra assar por uns 20 minutos ou até dourar).
A sopa de batatas de Julia Child

Hoje, amanheceu chovendo (pra variar) e era dia de feira. Ah, que legal, estamos sem almoço nenhum =/ Então, arrumei algumas coisas da feira no lugar e vamos nós duas (claro, porque a Lê me ajuda bastante, e adora ajudar) a fazer algo simples, porque simplesmente já eram 11h e estávamos com fome. Eu estava com ideia de fazer batata bolinha assada com molho pesto e tomate. Mas a cabecinha de vento esqueceu de comprar manjericão na feira... e aí? Fiz o molho com agrião, azeite, castanhas, um tico de sal e peguei umas folhas do meu manjericão pra dar um gostinho). Cortei as batatas, a Lê foi ajeitando na travessa e colocou os tomates e o molho.
As batatas já assadas

Que mais? Brócolis e couve-flor no alho e óleo e um macarrão simples, com o resto da abobrinha que eu tinha feito pra Suzie (porque ela não come mais ração), alho, azeite, cebola, temperinhos "de bruxa", como sempre dizem e 3 colheres de sopa de molho de tomate. Uma salada deliciosa pra acompanhar e pronto: um almoço rapidinho, fácil e delicioso. Ainda bem que sobrou pra janta porque, senão, teríamos que apelar pra um lanche.
O manjericão de casa, que está lindo, com flores, e me deu uns raminhos pra dar um "tcham" no meu pesto de agrião

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Festa Vegan e Natureba para crianças.

Olá!
Me chamo Samanta e esta é minha primeira postagem no blog do Maternas Vegetarianas.
Minha família é vegetariana estrita na maior parte do tempo, e ovo-lacto-vegetarianos muito eventualmente.
Cansei de buscar a perfeição em matéria de alimentação, mas posso dizer que comemos de forma muito saudável.
Temos um pezinho lá no crudivorismo também, mas isso explico outra hora.
Escolhi o tema "festinha de aniversário" porque é uma constante na vida das mães. Seja pra fazer a festa ou pra levar os filhotes.E quando somos vegetarianas, ambas as situações merecem atenção especial.
Tenho duas florzinhas em casa, e a de 5 anos, já vai a festas "badaladíssimas" hehehe.
Se não bastasse o veganismo, como citei no título, em casa, somos metidos a naturebas também, o que complica um pouco mais o quesito "interação social em eventos".
Quando vai a festas, a Elis não gosta de refrigerante, o que já é meio caminho andado. Nem tem vontade de comer os salgadinhos de carne. O bicho pega na hora do bolo e docinhos (evitamos ao máximo açucar de cana, sobretudo o branco), mas não faço extremismo, respiro fundo, falo pra não exagerar, mas deixo comer um pouquinho de cada.

E se a festa é nossa?
Nos quatro anos anteriores, a Elis sempre teve comemorações mais simples, bolo e(ou) um passeio legal.
Este ano resolvi inovar, chamar a criançada, amigos, parentes.
Sem gastar muito e com um pouco de criatividade, a festinha ficou do tamanho que eu queria, e todo mundo saiu satisfeito.
O pessoal de casa mesmo encheu os balões, alugamos uma piscina de bolinhas e uma cama elástica (muito mais barato que um buffet infantil e as crianças não ficam dispersas umas das outras), uns girassóis, uma toalha de chitão e "voilá"


No cardápio não teve refrigerante.Teve suco de uva (aqueles integrais sem açúcar), suco de melancia (naturalmente doce), e suco de laranja também.
Ao invés de brigadeiro,beijinho e afins, fiz morangos chapiscados de chocolate meio amargo (é só passar o chocolate derretido no garfo e fazer filetes no morango).
Um bolo de cenoura integral, com pouco açucar demerara, e creme ganache por cima e no recheio.
Fiz uma beringela caponata com torradinha para os adultos, comprei risoles de brócolis no alho, croquete de soja, e pipoca.
                           
No final da festa, ao invés de dar aqueles "saquinhos de surpresas"(desagradáveis rsrsrs) cheios de doces, dei bolas daquelas grandonas (ano passado foram cataventos) pras crianças.
Tudo foi vegano mas teve um pouquinho de açucar, um pouquinho de fritura, coisas que evitamos em casa também.
                         

Mês que vem tem o aniversário da bebê, e pra ela já estou bolando várias coisas...
Como quero que a festa seja dela, literalmente, e como sei que vão ter vários bebês, quero fazer tudo que eles possam comer também.
Pouco açucar, muitas frutas, quero incluir água de coco, salgadinhos assados...enfim, não sei se vou conseguir em tudo, mas vou tentar e conto depois.

Vou por a receita do bolo de cenoura aqui, que fez o maior sucesso.
bjos

BOLO DE CENOURA VEGANO
4 cenouras grandes
1 xícaras de açúcar demerara
1/2 xícara de óleo
1 pitada de sal
1 col. sopa de fermento
1 xíc. de água
2 a 3 xíc. farinha de trigo integral

Bater todos os ingredientes no liquidificador, menos a farinha.
Colocar em uma vasilha, e misturar a farinha de trigo.
Assar em forno médio (180°) até dourar o bolo. 



obs: Para o bolo de festa, com recheio, faço duas receitas desta, uma de cada vez, ao invés de dobrar a receita e cortar ao meio, porque bolo de cenoura tem a massa mais molhadinha e pesada do que bolo de festa comum. Acho mais fácil ;-)


O recheio e a cobertura foram de chocolate meio amargo ralado, levemente aquecido com creme de leite de soja.Esse é no "olhômetro" porque tem gente que prefere mais claro ou mais escuro, mais recheio/cobertura ou menos. 

Receita: Berinjela recheada (vegan)

Ontem decidi fazer uma receita diferente com uma das berinjelas remanescentes da feira (ainda falta uma). Como eu não tenho muita imaginação, fico sempre procurando receitas diferentes para fazer com os legumes que tenho em casa.

Eis que, neste mês, várias receitas com berinjela na revista dos vegetarianos. Uma mais gostosa que a outra. Pra começar, resolvi fazer a berinjela recheada, mas usando apenas uma berinjela, ao invés de duas, como pedia a receita (também era a berinjela japonesa, aquela mais fininha, então ficou bem pequenininha mesmo, parecia até sushi... risos).

Eu adaptei a receita, posto a que fiz ontem em casa.

Berinjela Recheada
Ingredientes
- 1 berinjela fatiada (cortando do cabo para a ponta)
- 1/4 xícara de molho de ervas (receita abaixo)
- 1/4 de cebola picada (usei a roxa, cheia de antocianinas)
- 1 dente de alho picado
- 3 colheres de sopa de azeite
- purê de uma batata grande (ou 2 médias)
- brócolis a gosto (a gente AMA, então coloquei bastante até)
- temperos a gosto (sal, curry e zathar foram os usados aqui)
- molho de tomate

Modo de preparo
1. Salpique as berinjelas com sal e deixe em um escorredor por 15 minutos. Depois, coloque-as em um pote e espalhe o molho de ervas sobre elas, misturando para que ela fiquem cobertas com o molho. Grelhe as berinjelas até ficarem macias. Reserve.

2. Vamos ao recheio. Refogue a cebola e o alho no azeite, acrescente o brócolis e coloque os temperos. Mexa bem. Acrescente o purê e misture bem. Acerte o tempero. Recheie cada fatia de berinjela com 1 colher de sopa (se for a berinjela japonesa) ou 2 colheres de sopa (se for a maior). Unte um refratário e coloque as berinjelas. Por cima, espalhe o molho de tomate e leve ao forno para gratinar. Sirva quente.

Rendimento: Serve 3 pessoas na boa. Acompanha arroz, feijão e salada. Sozinha, serve uma pessoa só =P

Molho de Ervas
Ingredientes
- 1/4 de xícara de azeite
- 1 dente de alho
- 1/2 colher de chá de orégano
- 1/2 colher de chá de manjericão ou de ervas

Modo de preparo

Bata tudo no liquidificador (ou mixer) até que fique homogêneo.

O mais engraçado é que a Lê não é muito fã de berinjela. Então, eu a uso no preparo de quibe, como recheio de panquecas e, agora, fiz essa receita. Ela gostou tanto, mas tanto, que o diálogo da janta até parecia ficção. Segue:

Letícia: Quero mais berinjela!
Eu: Come mais um pouco de arroz e feijão e eu te dou outra.
Ela pegou um feijão e disse:
Pronto, mamãe, agora me dá mais berinjela?

Nem preciso dizer que dei muita risada, né?! E, bom... dei mais um pouco da comida que tinha no prato da Lê e coloquei mais uma berinjela pra ela, que devorou em minutos. Hoje, terá mais berinjela recheada em casa, afinal, tem mais uma lá esperando.

Bom apetite!

Me contento com pouco...


Depois de algumas tentativas de plantar hortelã em casa, parti para as sementes de saquinho. Comprei no supermercado um pacotinho de hortelã e outro de manjericão e plantei junto com a Letícia.

Em algumas semanas, eis que nascem as minhas hortelãzinhas, lindas. Mas nada do manjericão... então, minha mãe me deu um pé de manjericão, que está lindão!

De repente... NÃO, minhas hortelãs morreram!!! Já estava com planos de comprar uma mudinha, afinal, não tinham ido pra frente as minhas mudinhas. Mesmo assim, continuei molhando a terra, todo santo dia, já que a esperança é a última que morre.

O esforço valeu a pena: ontem, nasceram minhas hortelãs "fênix". Na verdade, elas renasceram, sei lá. Só sei que dei um grito, acordei o Luis (tá bom que ele tinha mesmo que acordar) e a Lê perguntou por que eu tinha gritado. Aí mostrei minhas plantinhas, verdinhas, lindas, ressurgindo no vaso.

Fiquei feliz =)

Foto: Minhas hortelãs "fênix"

terça-feira, 13 de julho de 2010

Meus contatos

Pessoas que acompanham esta mulher insana que vos escreve: eu não sei onde vão parar na minha caixa de e-mail os comentários que vocês deixam aqui no blog... sério, nem imagino. Não, não quero que vocês parem de comentar, pelo contrário: comentem sempre! Eu sempre dou um pulinho aqui para ver os comentários.

O problema é que eu não vejo todos os comentários dos posts mais antigos... então, se você quiser conversar mais comigo, trocar ideias, pode deixar seu comentário no blog e me mandar e-mail: galadrielfu@yahoo.com.br e galadrielfu@hotmail.com.
Além disso, tem também o meu twitter.

Posso demorar a responder, mas responderei =)

Agora, com licença que vou ver se minha flor de jasmin já acordou.

Receita: Pão de Batata

Semana passada me deu vontade de fazer pão de mandioquinha. Mas, peraí, o título aí não é pão de batata? Sim, eu não estou louca. O jeito de fazer ambos os pães é o mesmo. Voltando ao comecinho então... Não tinha achado uma receita vegana para fazer. Apesar de sermos ovolacto, eu dou preferência às receitas em suas versões veganas. A receita que achei levava ovos e leite. Então, pedi ajuda pra uma amiga, a Renata, que faz coisas deliciosas e veganas, e ela adaptou a receita pra mim.

Eu e minha ajudante pusemos a mão na massa, literalmente: fizemos o pão pela manhã para, no lanche da tarde, termos pão quentinho para comer. A única coisa que a Lê não me ajudou foi a colocar no forno, por motivos mais que óbvios.

Eu até ia tirar foto do pão (fiz 12 pães) mas... digamos que eles acabaram antes de eu sequer pegar a máquina. Pois é, ficou mesmo uma delícia, divino! Naquela tarde eu comi 2 pães e a Lê também (ou seja, sobraram 8 pães). E seguimos comendo pão de mandioquinha. Luis também se esbaldou em pão. Para vocês terem uma ideia: fizemos o pão na quarta e, sexta à noite, ele já era inexistente.

Hoje repetimos a dose: fizemos mais pão (ela adorou sovar o pão - ela dá socos no pão), agora com fotos do processo. Abaixo, a receita.

Pão de Batata
* Ingredientes
- 500g de batata cozida e amassada
- 1/2 xícara de água
- 1 colher (sopa) de açúcar
- 1 colher (chá) de sal
- 2 colheres (sopa) de óleo
- 4 xícaras de farinha de trigo
- 1 envelope de fermento biológico

* Modo de preparo
Amasse tudo junto. Deixe crescer uma vez, sove, deixe crescer de novo. Divida em 12 pedaços (desta vez dividi em 13, não me perguntem por quê), molde, deixe descansar e asse por cerca de 15 a 20 minutos.
Para quem quiser pincelar (eu não quis, deixei do jeito que estava): 2 partes de catchup para 1 de melado de cana OU 1 parte de shoyo para 5 de água.

Obs.: Quer fazer pão de mandioquinha? Substitua a batata pela mandioquinha. Simples, né?!
Obs.2: Não sou nenhuma mestre cuca, adoro aprender a fazer comidinhas gostosas. Então, pode fazer este pão que não tem erro, tá?! Luis que fala que qualquer dia vai abrir um negócio relacionado à comida... risos.
Obs.3: Não reparem nas fotos... eu não sei como tirar foto de comida =/

Agora, as fotos =)
Minha ajudante mexendo a massa com as mãos (incrível como agora ela não acha nojento se sujar de comida)
A massa antes de deixar crescer (e ajeitada pela Letícia)
A massa já maior, em formato de bola (eu arrumei de verdade)
Pãezinhos modelados, descansando.
Pães já assados (ficaram menores dessa vez... será o tempo chuvoso e mais frio?)

domingo, 11 de julho de 2010

Julie & Julia

Este fim de semana assistimos ao filme "Julie & Julia". Achamos bem legal o filme, duas histórias legais: uma de Julia Child, no ano de 1949, que fez aulas de culinária avançada no Cordon Bleu e publicou suas 524 receitas em um livro; a outra de Julie Powell, no ano de 2002, que não estava muito satisfeita com seu trabalho e decidiu fazer todas as receitas da Julia Child em 365 dias e escrever um blog sobre isso. Seu blog fez tanto sucesso que rendeu um livro, do mesmo nome do filme.

Mesmo nós aqui sendo vegetarianos, dava água na boca ver o filme... risos. E fiquei pensando que deve ser legal você pegar um livro de receitas e ir fazendo, né?! Até tenho alguns livros de receitas vegetarianas, mas não sei se me animaria a fazer todas elas =P O que tenho feito é fazer algumas receitas da Revista dos Vegetarianos. Ontem mesmo, fiz macarrão ao molho pesto, de uma edição da revista. Fica sempre gostoso =)

Se você se interessou e quer conhecer os blogs de Julie Powell, segue abaixo os links para:

- O blog atual de Julie: http://juliepowell.blogspot.com (clique aqui para acessá-lo)

- A primeira postagem do blog "The Julie/Julia Project" (para acessar as demais postagens, vá clicando sobre os dias no calendário à direita da página): http://blogs.salon.com/0001399/2002/08/25.html (clique aqui para acessá-lo)

- O mais recente site de Julie Powell: http://juliepowellbooks.com/ (clique aqui para acessá-lo)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Falando do pai


Falo muito de receitas, da Letícia... mas acho que nunca falei de uma personagem importantíssima nesta história toda: o Luis, o pai da Letícia =)

Sempre que dá, ele ajuda bastante na criação dela. Brinca, passeia, lê histórias. Mas, pra certas coisas, ela quer só a mãe: dormir, tomar banho, limpar de manhã, levar no banheiro, colocar na mesa pra comer... mas se eu preciso, o Luis faz essas coisas todas, afinal, ela também precisa se acostumar que o pai dela também quer participar de tudo, não tem só a mamãe (tá, mas certas coisas só eu mesma que faço... risos).

Fora isso, ele apoia certas decisões, não só referentes à Letícia, mas também à Suzie e a mim. É um pai mamífero, poderia assim dizer. Sabe das minhas preferências quanto a determinadas coisas relacionadas à maternidade, procura saber mais sobre certos assuntos, muito participativo mesmo.

Claro que ele tem seus defeitos, como todos nós temos. Alguns eu não gosto e falo pra ele, outros eu nem ligo e nem conto como defeitos. Temos que aprender a conviver com as pessoas, não é mesmo?

E nós dois, em conjunto, seguimos educando as pequenas, tendo ideias parecidas, conversamos sobre coisas importantes na vida das duas, tais como a escola da Letícia (que ainda não vai à escola) e a alimentação da Suzie (não comendo mais ração), passando por outros assuntos, como parto, amamentação, trabalho.

Só uma pequena homenagem pra quem está na nossa vida há muito tempo e de quem eu nunca falei por aqui.

Foto: Luis com a Letícia nos braços, com horas de nascida.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Fazendo farra na cozinha

Ultimamente tenho tido uma excelente ajudante em cada coisa que faço, principalmente na cozinha.

Interessante de ver como a Lê tem interesse em aprender a cozinhar: ela faz questão de me ajudar quando vou preparar alguma coisa. Claro que quando essa coisa é algo mais complicado, eu acabo fazendo enquanto ela dorme; mas, se for algo simples, faço com ela acordada mesmo. Seria uma maneira dela aprender, ajudar e ver como se faz comida, até mesmo incentivá-la a comer aquilo que ela ajudou a preparar.

Isso já começou faz um tempo, mas ainda não tinha fotos legais pra postar aqui. Mas ela gosta de ajudar no preparo do arroz, feijão, salada, legumes. Semana passada ela se entreteu escolhendo e lavando feijão e fazendo um bolo vegano de laranja (adorou raspar a tigela depois). Hoje ela me ajudou a fazer uns pastéis (não sei se a massa é vegana, foi ganha), me ajudou a preparar o recheio (PTS temperada com azeite, sal, orégano, ervas, chimi churry, cominho, curry, salsinha e cebolinha) e a fechar a massa, além de ajudar com a salada: escolheu as folhas de agrião e colocou-as na tigela junto com o pepino e o tomate já fatiados.

Claro que ela mais comia o recheio do pastel do que colocava nele... risos. Mas isso faz parte. Quero esta semana fazer pão com ela e, se eu estiver a fim de comer tranqueira, um brigadeiro.

Fotos: Letícia ajudando com o pastel e com a salada.